quarta-feira, 23 de março de 2011

"DESARVORADA"




Desarticulação
Eliete A. S. Bezerra
Eliestrel@*

Meus olhos derramam lágrimas...
Que escorrem da m'alma,
Num grito mudo, absurdo...
Nesta dor que não quer se calar,
Em meus lábios mudos.
Olho o horizonte...
Na ansia de voar sem fronteiras,
Meu eu, de um colapso está a beira...
É tanta tristeza, a rasgar-me o peito,
Vejo o nada, não tem jeito...
Cubro minha face e volto ao leito.
Itirapina-SP.
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