Salmodiando a vida
Eliete A. S. Bezerra.
Amanhã eu penso. Hoje não?
Quero viver, e continuar a aprender...
O tudo que insere o viver. Porque não?
Nada quero do tudo na contramão.
Sou um ser modesto,
Mas nem por isto, eu confesso...
Dar e fazer corpo mole, não vou,
Aos proscritos que nos querem tirar o
chão.
E me julgue quem o quiser...
Sou humana e tenho fé,
Do antes que anoiteçam os olhos...
Só a verdade vença, entenda quem o
puder.
Sou humana, e mulher...
Estremeço os alicerces,
Podendo ser mansa, mas também fera...
Depende ao que vierem.
Hoje sou um ser alegre, mas se preciso
cortante...
Tão e mais que antes,
Vou à luta, vencendo as batalhas...
Pois a justiça existe, demora mas não
falha.
Ostento meu orgulho....
Por jamais ficar em cima do muro,
Vou seguindo, lutando a cada segundo...
Pelo meu mundo limpo e mais justo.
Quero o cheiro das flores...
E nos céus os meus condores,
A lua cheia e a alegria...
De quem cuida suas crias.
Sou assim, e venha quem quiser...
Se puder deixar o andar em ré,
Vou morrer defendendo o meu rebanho...
No hoje, amanhã. Onde Puder!
E muito haverei de dizer...
Do verdadeiro amor e do viver,
À aqueles que conseguirem antever...
Que dentro do ser, reside o poder pra
tudo vencer.
Assim salmodiando o que vier...
Marcas em pedras vou deixando pra valer,
Um dia muitos mais vão entender...
Que este mundo precisa sobreviver.
Eliestrel@*
E que todos recebam meu carinho,
enquanto cuido do meu, (Nosso) ninho;
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário