quinta-feira, 3 de março de 2011

"AMANHÃ"


















Salmodiando a vida

Eliete A. S. Bezerra.


Amanhã eu penso. Hoje não?

Quero viver, e continuar a aprender...

O tudo que insere o viver. Porque não?

Nada quero do tudo na contramão.


Sou um ser modesto,

Mas nem por isto, eu confesso...

Dar e fazer corpo mole, não vou,

Aos proscritos que nos querem tirar o
chão.


E me julgue quem o quiser...

Sou humana e tenho fé,

Do antes que anoiteçam os olhos...

Só a verdade vença, entenda quem o
puder.


 Sou humana, e mulher...

Estremeço os alicerces,

Podendo ser mansa, mas também fera...

Depende ao que vierem.


Hoje sou um ser alegre, mas se preciso
cortante...

Tão e mais que antes,

Vou à luta, vencendo as batalhas...

Pois a  justiça existe, demora mas não
falha.


Ostento meu orgulho....

Por jamais ficar em cima do muro,

Vou seguindo, lutando a cada segundo...

Pelo meu mundo limpo e mais justo.


Quero o cheiro das flores...

E nos céus os meus condores,

A lua cheia e a alegria...

De quem cuida suas crias.


Sou assim, e venha quem quiser...

Se puder deixar o andar em ré,

Vou morrer defendendo o meu rebanho...

No hoje, amanhã. Onde Puder!


E muito haverei de dizer...

Do verdadeiro amor e do viver,

À aqueles que conseguirem antever...

Que dentro do ser, reside o poder pra
tudo vencer.


Assim salmodiando o que vier...

Marcas em pedras vou deixando pra valer,

Um dia muitos mais vão entender...

Que este mundo precisa sobreviver.


Eliestrel@*


E que todos recebam meu carinho,
enquanto cuido do meu, (Nosso) ninho;








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